terça-feira, 25 de outubro de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Falaram por aí...


"- Só sei que nós nos amamos muito...
- Por que você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?

- Não, eu falei no passado!

- Curioso, né? É a mesma conjugação.

- Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?

- E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações.
- Pensar assim me assusta.

- Por quê? Você acha isso ruim?

- É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais...

- Você usou o verbo "doer" ou "doar"?

- [pausa] Pois é, também dá no mesmo."

(Li o texto no facebook de uma amiga e não achei o autor, se alguém souber, me conta)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Reflexões de uma madrugada

Ele viajou pro exterior. Passamos uns bons momentos antes da viagem e tal, mas o dia da partida foi exato, ou ele partia ou eu partia a cara dele.
Ai ele foi e sumiu. Absurdo, não? Antes era o tempo inteiro mandando sms, whatsapp e horas intermináveis no telefone. E do nada, só porque está em outro país, o cara some? Oi?
Ok! Eu estava com preguiça, mas poxa, ele não pode fazer isso.
E não, não é loucura, é coisa de mulher mesmo.
Sabe aquela roupa que você não usa por nada no mundo e continua no seu guarda-roupa? É a sua roupa, c@#*%&8! Um dia vocês foram muitos felizes, ela te deixou um espetáculo e participou da sua vida. Só que hoje ninguém usa mais, saiu de moda ou simplesmente não serve mais. Você não usa, mas também não quer ver ninguém usando. Não quer dar, pensar no bem da humanidade, nem fazer caridade. Você quer a roupa ali e pronto. Tem que estar disponível e fim de papo! Fica esperando o dia que verde musgo volta pro topo das paradas fashionistas ou aguarda perder aqueles 2kg indesejados. Deixa ali, vai que um dia você resolve usar novamente. Vai que um dia...
É no no fundo as mulheres são um pouco "filhos-únicos". Não sabem dividir, emprestar, nem ver o vestido que um dia ela gostou tanto no corpo de outra.

E se ele não me ligar hoje, não precisa aparecer nunca mais!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Caixas de mim mesma

Há um mês eu encaixotei minha vida. Peguei todas as minhas lembranças, minhas alegrias, minhas tristezas, meus sonhos, minhas experiências, minhas músicas e embalei cada pensamento.
Há um mês eu revivi dias insanos guardando um certo vestido, fiz questão de esquecer boa parte das páginas daquela agenda e deixei para trás os fardos que não queria mais carregar.
Peguei uma nova estrada, mudei de endereço e meu cenário cotidiano mudou.
Já não passo pelas mesmas ruas, já não faço o mesmo caminho e nem encontro os mesmos sorrisos. O ritmo é outro, os sons são diferentes e o clima frio vai além da temperatura.
Há um mês eu desejei algo novo. Quis fazer diferente, quis realizar um sonho, quis ver outro céu.
Tem gente que faz isso todo dia. E é novo a cada amanhecer. Eu fiz isso há um mês e ainda estou colocando as coisas no lugar. Tem gente que vive com a casa arrumada. Eu ainda estou vivendo e arrumando depois. Ainda tenho muito espaço para preencher, tanta poeira para tirar, vários momentos para engavetar e muitas páginas para escrever.

"When the wheels touch ground and you feel like it's all over, there's another round for you."


terça-feira, 14 de junho de 2011

Um gesto


Há quem se apaixone por um rosto, um tipo, um corpo ou uma perfeição.
Eu me apaixonei por um gesto.
Quando você tirou o cabelo do rosto e colocou atrás da orelha. Quando lentamente virou o rosto para a esquerda e sorriu para mim. Um sorriso tão espontâneo e sincero, tão puro e tão doce. Então eu elogiei e suas bochechas coraram e graciosamente você abaixou os olhos e agradeceu.
Os que se apaixonam por um corpo podem se desapaixonar com uns quilos a mais, um corte de cabelo novo ou uma cara de bom dia.
Eu fico encantado com os bocejos, com a roupa de ficar em casa, com o jeito que você senta para ver sua série preferida. Passaria horas observando você dormir e te acho linda saindo do banho, enrolada na toalha. Porque eu me apaixonei pelo simples, pela essência. Por você.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Carta para o futuro amor

Belo Horizonte, num tempo não muito distante (eu espero!)

Oi futuro namorado,
Resolvi escrever mesmo sem te conhecer. Uma carta te contando um pouquinho de mim, das coisas que eu gosto e algumas outras que são fatais.
Sabe, eu não sou muito boa com cartas assim. Não sou muito boa com declarações e nem demonstrações... Aliás, eu sou muito boa! Mas eu preciso de tempo. Então, não cobre muito romantismo no começo, nem exija muito. Estou aprendendo a ceder o meu espaço, minhas coisas, meus momentos e isso não é muito fácil pra mim. Aos poucos eu chego lá, juro.
E aos poucos você descobre que eu demonstro o que sinto de outras formas. Prepare-se para jantares, surpresas, presentes e muitas festas.
Prepare-se também para muita sinceridade (e espero o mesmo de você). Às vezes vou acordar querendo ficar sozinha e vou pedir abertamente pra você respeitar. Não precisa criar coisas na sua cabeça, nem achar que eu não gosto mais de você. Eu sou assim mesmo. Meus amigos até falam que sou de outro planeta.
Falando nos amigos, goste muito deles. Principalmente das meninas. Se você conquistar o meu grupo de amigas, vai garantir defesa em vários momentos. E outra, vai ter as amigas mais legais do mundo.
Voltando na sinceridade... Vamos combinar uma coisa? Nada de mentiras! Por favor. Não importa o quanto me machuque, me fale sempre a verdade. Outra coisa, nada de ciúmes, ok?! Isso pode acabar com a nossa relação.
E não me prometa nada que você não consiga cumprir. Você não precisa fazer promessa nenhuma. Mas se fizer, dê um jeito de colocar em prática. Tenho um sério problema, crio expectativas demais e me decepciono muito quando fico frustrada.
Em contrapartida, é muito fácil me agradar. Adoro coisas simples, como uma caminhada na praça, um domingo andando de bicicleta ou um filme em casa. Gosto de ser surpreendida, de sair da rotina, de mudar os planos em cima da hora e fazer o que der vontade.
Você deve ser muito divertido e muito criativo pra ter me conquistado. E tem um sorriso lindo também, aposto!
Desculpa se eu fui muito chata com você ou se fiquei um tempão conversando antes de aceitar sair com você. Prometo que vou fazer valer a pena.
Só mais duas coisinhas: não fale comigo com voz de bebê, tá?! E não se esqueça das datas! Nem do meu aniversário, nem do nosso aniversário de namoro...
Você é muito especial e me fará muito feliz!

Beijos.
Gabi

ps.: Essa carta surgiu de uma conversa com a Cami Fiamoncini. Ela também escreveu uma, que você confere aqui: A, Bê, Cê de Cami