segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Lembranças de Natal

No Natal do ano passado eu tive folga do estágio. Aproveitei o momento para viajar. Final de ano é muito bom, mas sempre é muito estressante, viajar é ótimo para espairecer...
Fui para o Rio. Conheci pessoas diferentes, me apaixonei por alguns dias, subi o moro para dançar funk. Entre as minhas paixões diárias, conheci um cara que para sempre será uma pedra no meu sapato.
Não que eu goste dele. Mas a química que rola sempre que a janelinha com o nome dele sobe no meu msn é incrível.
Nos conhecemos na praia, eu tomando sol e dormindo, depois de uma super balada natalina. O meu sono era por vezes interrompido por gritos de uns meninos que jogavam bola nas proximidades. E quando o barulho rompeu todos os limites possíveis, desisti de dormir e me levantei. Ele estava correndo, de costas, esperando pela bola, e eu ali, em pé esperando acordar realmente. Ele não me viu, nem eu. Foi uma bela trombada, seguida de uma bolada. Caímos na areia e rimos muitos. Os amigos dele insistem em afirmar que foi tudo milimetricamente planejado. Não sei até que ponto eles têm razão.
Prefiro pensar que ele foi o presente que o Papai Noel ainda não havia me entregado.
Depois do momento das gargalhadas, ele começou a pedir desculpas e mais desculpas. Como prova do meu perdão, tive que aceitar um sorvete. Mas não foi pelo sorvete que aceitei o convite, foi pelo par de olhos verdes.
Passamos a tarde juntos, conversando. Caminhamos pela orla, jogamos bola e tomamos um banho de mar. Era um curitibano que estava no Rio há 2 anos para estudar. Fazia engenharia de qualquer coisa.
Vimos o sol se pôr. Ele me levou em casa e combinamos um encontro mais tarde.
Sentamos num barzinhos, curtimos um sambinha, ficamos bêbados e fomos andar na praia. Amanhecemos.
Tudo era bom na companhia dele. Nos encontramos todos os dias que restavam para o meu retorno. Tentei ficar mais dias que o planejado e ele tentou passear por São Paulo, para me ver.
Lembro até hoje dos olhos verdes. Às vezes eles ficam próximos de mim, entre um feriado aqui e uma folga no trabalho dele. Se as agendas não estivessem tão ocupadas, ou se os quilimetros não insistissem em nos separar, viveríamos aqueles dez dias pra sempre.
Os olhos verdes encontrados com os olhos castanhos.
Tomara que o Papai Noel se lembre de mim novamente neste Natal!

Um comentário:

Luana Carvalho disse...

ei gabis!! que saudade!!! adorei a história no Rio... esses homens daqui são demais mesmo :) bjocas!!