Deitamos em sofás diferentes, um em frente ao outro. Conversamos sobre tudo, das coisas mais banais aos assuntos mais importantes.
Estava quente. Bem quente. Ele perguntou se eu me importaria se tirasse a camisa. Respondi que não. Lentamente ele se levantou do sofá e tirou a blusa.
Respirei fundo e não fiz nenhum comentário.
Lentamente ele foi para o meu sofá e deitou ao meu lado. Bem quente. Ele perguntou se eu gostaria de tirar a minha blusa, não quis.
Ficamos conversando enquanto ele mexia no meu cabelo. Estava bem sem graça com ele ali, sem blusa do meu lado. Ele me beijou. Os beijos mais demorados daquele minuto. E me beijou até eu ter vontade de tirar a minha blusa.
A minha e a dele, no chão.
Eu e ele, no sofá.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Falaram por mim...
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Dos mesmos de sempre
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Mais um passo
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Meu escuro sem som
Hoje eu quero apagar a luz.
Todas
Juntas
Quero apagar a luz do mundo
a luz da TV
a luz dos meus olhos
E quero desligar o som
Todos
Juntos
O som do telefone
dos carros
da música
das minhas assombrações
Quero o escuro e o silêncio
Sem medo de nada
Sem o brilho incômodo do dia
Sem ouvir qualquer coisa
Sem
Hoje eu quero a noite
Só pra mim
Só pra pensar
Só para não falar, nem acender
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Lá em casa...
Lá em casa todo mundo fala alto e ao mesmo tempo. Durante os grandes almoços então, é quase uma disputa. Também é quase uma disputa o cardápio do almoço. É que lá em casa todo mundo é meio chef e adora inventar receitas (e experimentar todas).
Lá em casa o bom humor reina. E o exagero também. Todos os 879 primos e os 364 tios exageram um pouquinho. Cada um com o seu exagero, claro. E uns com mais que outros.
Lá em casa todo mundo comemora as vitórias e enfrenta juntos os problemas. Nos grandes almoços todo mundo fala tudo e pergunta sobre qualquer coisa. Ninguém tem muita papa na língua.
Lá em casa a gente faz guerrinha de água com a mangueira. Molha quem tem mais de 50 e molha quem tem menos de 5. Lá em casa todo mundo é festeiro. E a gente inventa festa. Não tem chuva, sol ou tempo seco que atrapalhe a animação.
Lá em casa a gente troca mensagens de amor e se abraça e se beija o tempo todo. Até os filhos grandes ganham colo dos pais. E dormem com os pais também.
Lá em casa a gente faz canudinho de doce de leite uns para os outros. E se reúne para cantar em volta da fogueira. E gosta de dançar. E gosta de estar junto.
Lá em casa todo mundo é benvindo. Se levar um sorriso no rosto então, nem se fala. É que lá em casa todo mundo gosta de sorrir. Mas também, lá em casa a gente tem uns 3 milhões de motivos para ser muito feliz.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Inesperado
O meu lado racional ficou no ontem. Inesperadamente, acordei no maior de todos os romances.
Acordei querendo andar no parque de mãos dadas, de um jeito que só as nossas mãos se unem. E andaremos cantarolando as canções que embalam nossos momentos. Acordei querendo te olhar por inteiro, dentro dos seus olhos, para mostrar o brilho dos meus diante dos seus. Acordei querendo te beijar sorrindo e querendo rir de todas as bobagens que você fala tentando ser engraçado. Um dia pra dançar no nosso silêncio mais profundo e traduzir emoções nos abraços mais envolventes e demorados.
Acordei pensando em flores, borboletas e primavera. E querendo passar todas as outras estações do seu lado. Compartilhando uma história tão nossa e tão íntima, quase impossível de descrever. Acordei e escolhi cada palavra. Entre todas as declarações de felicidade e quereres eternos. Eternos por segundo. Intensos. E que todo o tempo não seja suficiente.
Para completar, entrei no blog de uma amiga e vi esse vídeo. É de uma produtora que ela conhece, lá no Rio. Eles fazem umas imagens do casal antes do grande dia, filmam todo o matrimônio e editam na hora. Lindo.
Para ouvir:
Acordei querendo andar no parque de mãos dadas, de um jeito que só as nossas mãos se unem. E andaremos cantarolando as canções que embalam nossos momentos. Acordei querendo te olhar por inteiro, dentro dos seus olhos, para mostrar o brilho dos meus diante dos seus. Acordei querendo te beijar sorrindo e querendo rir de todas as bobagens que você fala tentando ser engraçado. Um dia pra dançar no nosso silêncio mais profundo e traduzir emoções nos abraços mais envolventes e demorados.
Acordei pensando em flores, borboletas e primavera. E querendo passar todas as outras estações do seu lado. Compartilhando uma história tão nossa e tão íntima, quase impossível de descrever. Acordei e escolhi cada palavra. Entre todas as declarações de felicidade e quereres eternos. Eternos por segundo. Intensos. E que todo o tempo não seja suficiente.
Para completar, entrei no blog de uma amiga e vi esse vídeo. É de uma produtora que ela conhece, lá no Rio. Eles fazem umas imagens do casal antes do grande dia, filmam todo o matrimônio e editam na hora. Lindo.
Para ouvir:
Fora do chão
- Olha!
- O quê?
- Viu aquela menina?
- A de verde?
- Isso!
- Vi...
- Olha como ela anda
- Parece que ela flutua
- É, parece!
- Ela deve ser muito feliz
- Aposto que ela tem os pensamentos leves
- E nem lembra que o chão existe
- Ela deve ser tão livre...
- Será que ela está cantando uma música?
- ♫ ♪
- Eu queria flutuar...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
No meu livro
Se você fosse personagem do meu livro, eu não deixaria você saber o final.
Escreveria, escreveria, escreveria.
Cada parágrafo para um novo dia.
Uma palavra para cada emoção.
Se você fosse personagem do meu livro, você viveria a história de cada ponto, a pausa de todas as vírgulas e os suspiros das reticências.
No meu suspense-romântico, comédia-dramática ou aventura-musical você teria a chance de recomeçar, de intervir, argumentar, apagar e reescrever todos os capítulos.
Sem nunca imaginar o final.
Escreveria, escreveria, escreveria.
Cada parágrafo para um novo dia.
Uma palavra para cada emoção.
Se você fosse personagem do meu livro, você viveria a história de cada ponto, a pausa de todas as vírgulas e os suspiros das reticências.
No meu suspense-romântico, comédia-dramática ou aventura-musical você teria a chance de recomeçar, de intervir, argumentar, apagar e reescrever todos os capítulos.
Sem nunca imaginar o final.
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