terça-feira, 6 de julho de 2010

500 dias com Summer



Como a consideraram uma vaca sem escrúpulos, resolvi escrever em sua defesa.
Entre suspiros e The Smiths: Summer, a mocinha do filme "500 dias com ela". Com olhos tão grandes capazes de intimidar. Ou paralisar. A Summer é muito voluntariosa, instável e as coisas são sempre do jeito dela. Geralmente esses seriam motivos suficientes para não se apaixonar, mas como?
A Summer é iluminada e assim deve ser ficar ao lado dela. Um mundo de encantamento e risadas. A
Summer se permite, faz o que tem vontade, fala o que quer, é natural, sem se importar com o que as pessoas pensam dela. Ela quer viver, quer gostar, quer fazer, sem se prender a preconceitos. Ela é capaz de largar tudo numa cidade pra procurar aventura em outra totalmente diferente. Simplesmente porque teve vontade. Talvez sejam esses detalhes que fazem a mocinha uma pessoa absurdamente apaixonante. Não é o físico, mas a liberdade que ela transmite. E uma luz que irradia.
A
Summer é feita de coisas pequenas, de dias ensolarados no parque, de panquecas, de Ringo (Star) e karaokê.
Uma palavra para descrevê-la: leve. Ela vive de maneira leve, vive o hoje, e é intensa naquele momento.
Intensa naquele momento. Noites Brancas [Dostoievski] tem uma frase para-frasear: "Um minuto inteiro de felicidade, afinal, não basta isso para encher de alegria a vida inteira de um homem?!".
Detalhe importantíssimo: a
Summer usa laços no cabelo.

Para ouvir:



Para ver: "500 days of Summer"


Texto escrito pelas trocas de e-mail com @MateusCoelho

7 comentários:

Mateus Coelho disse...

Ah, Summer...

André disse...

O grande problema de qualquer um que se mete com esse lance de amor é
o objetivo de cada um dos lados.

Summer é leve. Desprendida.
Que voa e muda de lado com o menor sopro do sudoeste.

Summer tem muitas coisas, soltas, que voam ao mesmo tempo com ela. Por isso aquela variação de humor que se via durante a projeção.

O objetivo de Tom era outro.

A vivencia dele até aquele ponto também. Talvez se ele chegasse mais tarde, seriam objetivos iguais...mas isso não vem ao caso.

O que vem ao caso, é que no final das contas Tom percebeu que Summer ganhou um peso maior do que realmente valia. 21 gramas, uma moeda de 5 centavos ou um colibri? Eu adoro esse filme.

"Não se pode atribuir um significado cósmico a um simples evento terreno." A maioria dos dias realmente são comuns e que muitas vezes não valem nota de memória ou de vida. E se vc trombou com uma mulher maravilhosa na esquina da sua casa pode ser simplesmente porque voce é um cara distraído. Pura coincidência. É o que tudo é. Nada mais que isso. Esse lance de destino é aceitaçao das coisas.

A partir desse ponto, o objetivo do Tom começou a ser outro.

E acho que foi muito grato a Summer...por ter sido uma vaca.

Mas uma vaca bem magra agora. Rs.

P.S.: Não repare se tiver algum erro, a pauta tá corrida aqui. rs.

André disse...

O grande problema de qualquer um que se mete com esse lance de amor é
o objetivo de cada um dos lados.

Summer é leve. Desprendida.
Que voa e muda de lado com o menor sopro do sudoeste.

Summer tem muitas coisas, soltas, que voam ao mesmo tempo com ela. Por isso aquela variação de humor que se via durante a projeção.

O objetivo de Tom era outro.

A vivencia dele até aquele ponto também. Talvez se ele chegasse mais tarde, seriam objetivos iguais...mas isso não vem ao caso.

O que vem ao caso, é que no final das contas Tom percebeu que Summer ganhou um peso maior do que realmente valia. 21 gramas, uma moeda de 5 centavos ou um colibri? Eu adoro esse filme.

"Não se pode atribuir um significado cósmico a um simples evento terreno." A maioria dos dias realmente são comuns e que muitas vezes não valem nota de memória ou de vida. E se vc trombou com uma mulher maravilhosa na esquina da sua casa pode ser simplesmente porque voce é um cara distraído. Pura coincidência. É o que tudo é. Nada mais que isso. Esse lance de destino é aceitaçao das coisas.

A partir desse ponto, o objetivo do Tom começou a ser outro.

E acho que foi muito grato a Summer...por ter sido uma vaca.

Mas uma vaca bem magra agora. Rs.

Ah. Lembrei de um detalhe. Summer nunca amou alguém na vida. Quando descobriu o que era amor, casou.

P.S.: Não repare se tiver algum erro, a pauta tá corrida aqui. rs.

Gabi Alvarenga disse...

Se o Tom apostou demais, a culpa não é da Summer, né?! Ninguém tem obrigação de se apaixonar. Quem dera se todas as nossas paixões fossem correspondidas. Ela foi levando enquanto o encanto diário de Tom arrancava suspiros, mas nunca foi paixão. Quando ela realmente se apaixonou, ela casou.
E no final das contas, deve ter sido bom pro Tom.
Nem todas as histórias terminam bem, mas o durante vale a pena pela experiência.

Viva a Summer! =)

Thata disse...

Viva a Summer!!!
Quando uma historia termina bem nao quer dizer que o casal tem que terminar junto. A vida eh assim, cheia de expectativas, ilusoes...e claro com isso temos pessoas que as vezes so enxergam o que querem, criam verdades que nao existem e quando a vida real os chama...ai vem a desilusao.
Assim eh a vida!! Concordo com a Gabi que ninguem tem a obrigacao de gostar do outro da mesma maneira e the life must goes on!!
Acho que certas pessoas apenas passam por nossas vidas com a "missao" de nos trasnformar, de preferencia em pessoas melhores! hahaha

Anônimo disse...

Achei encantador o filme,e realmente,o Tom criou muitas expectativas.E sinceramente,ele sempre estava em função dela,com medo de perde-la."Você só faz o que você quer,né?"

"Olhe, eu sei que você acha que ela era a mulher da sua vida, mas eu não acho. Eu acho que você só está lembrando das coisas boas. E da próxima vez que olhar pra trás, deveria dar uma segunda olhada.",


E ela não tinha certeza,muitas vezes,somos a Summer...e outras o Tom,pobre Tom!

HÉRICA

Ferds disse...

"Summer: Eu apenas acordei um dia e soube...
Tom: Soube oq?
Summer: O que eu nunca tive certeza com você..."
Como me ajudou esse dialogo...